janeiro 29, 2015

Natércia Simões - Poetisa figueirense


O poema de Natércia Simões
Hoje afago a saudade
que me atravessa em murmúrio,
como corrente que arrasta verdades e memórias
e subtilmente me dá um beijo,
inquieto.
 
Hoje não temo amputar-me do hoje,
descer a encosta do ontem e estar connosco.

Hoje, de pés descalços vou abrir a porta,
sem medos.
Mergulhar na fome e digerir,
por fim, o meu viver esforçado
 
 

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